quarta-feira, 25 de julho de 2007

Três Pregos e um Martelo

Três pregos e um martelo bastaram para consumar o acontecimento mais importante da história humana. Acontecimento que depois de dois mil anos ainda influi poderosamente na vida de todas as pessoas, incluindo eu e você.
Imagine-se no principio do século 1 e pense na cena que descreverei:
Estamos nos arredores da cidade de Jerusalém. No topo de um monte sem vegetação estão plantadas três cruzes rústicas. Os condenados agonizam, contorcendo-se, pois as dores são atrozes. O sangue escorre das feridas abertas nas mãos e nos pés. O calor é escaldante; o sol está a pino; o ar, parado.
O sofrimento é indescritível. Não pelos pregos, pois os ferimentos não são mortais. O que atormenta é a febre alta, as cãibras violentas, a sede terrível, a posição incómoda, a gangrena que logo chega, e, sobretudo, a vergonha de ser transformado em alvo da curiosidade da multidão.
Eram comuns os espetáculos de crucificação, castigo com o qual os romanos puniam os crimes mais abomináveis. Este, porém, apresenta uma novidade além da multidão variada, estão ali também as principais autoridades religiosas do país, apoiando com entusiasmo a morte do condenado da cruz central. É a Ele que se dirigem as atenções de todos. Alguns olham para Ele e enxugam lágrimas quentes e sentidas, especialmente umas mulheres.
Ele mesmo é diferente. Suporta com resignação incomum aquele doloroso suplício.
Sofre atrozmente, mas não protesta nem blasfema como os outros. Suas costas estão dilaceradas pelas vigorosas chicotadas que recebeu; no rosto, manchas de fortes pancadas; a fronte, toda ferida por uma coroa de espinheiro que lhe puseram na cabeça.
Agora feche os olhos e sinta a cena em sua crueza, considere-se um dos espectadores. Imagine-se ali, no meio daquela multidão. Quem é aquele condenado? Qual o seu crime? A tabuleta no alto da cruz explica:
"Jesus nazareno, o rei dos judeus" (João 19.19). O comandante da guarda, ao ver como ele morria, exclamou: "Verdadeiramente este homem era justo" (Lucas 23.47).
Se era justo, por que foi crucificado? Por que sofreu tanto? Por amor a nós Ele, Jesus, o Filho de Deus, se esvaziou da glória do Céu, tomou a forma humana, viveu entre os homens e caminhou voluntariamente para a morte na cruz.
Talvez você recuse confessar, mas é pecador. E Deus declara que "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23). Morte eterna, o inferno, que existe, sim. Sofrimento eterno para quem não reconhecer que na cruz Ele tomou o nosso lugar.
Todavia, a morte na cruz não foi o fim de Jesus. Quando Ele anunciava a Sua própria morte, sempre deixava claro que haveria de ressuscitar ao terceiro dia. E que Ele era o próprio Deus e portanto a morte não o poderia reter.
"Ele ressuscitou!", foi a boa-nova que se ouviu naquela manhã ensolarada de domingo, e é ainda hoje a maior mensagem de esperança que ouvidos humanos já ouviram. Pois a vitória de Jesus Cristo sobre a morte foi a nossa vitória também, porque Ele morreu "para que, por sua morte, destruísse que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos os que estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2.14-15).
Foi por isso e para isso que Jesus morreu. E ressuscitou. E agora é você quem escolhe. Reconheça os seus pecados, arrependa-se deles, resolva abandoná-los, confie na promessa da Bíblia que diz: "O sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (I João 1.7).
Você será salvo da morte eterna, do inferno, porque Jesus morreu em seu lugar e ressuscitou para fazê-lo vitorioso sobre a morte.
Decida. É uma oportunidade que não deve passar, pois isto poderá mudar a sua vida, abrindo-lhe a porta para uma vida inteiramente nova. Vida que brota daquela morte que três pregos e um martelo consumaram. Vida em Cristo.

Fonte: Cruzada Mundial de Literatura

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