Semana santa - quando as outras são profanas?
"E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus.”
(Levítico 20:26)
Na semana que antecede a páscoa (começando no domingo de ramos), é larga a divulgação de orientações e significados de datas para muitos que procuram seguir a religiosidade à risca. Isso porque, cerca de quarenta dias depois de uma época marcada por libertinagem e orgias carnavalescas, o indivíduo tem a possibilidade de demonstrar algum tipo de comunhão cristã, como, dentre outras coisas, quando deixa de ingerir carne na sexta-feira.
É interessante como a consciência humana sempre precisa de algo para atenuar ou extirpar a culpa. Alguns escolhem a via do pagamento de penitências, outros fazem procissões ou seguem calendários litúrgicos. Porém, é necessário entender que esses ritos podem até ser religiosos, mas estão longe de serem, de fato, espirituais. Afinal, nada disso justifica o pecado consciente e não evitado, muito menos dá margem de permissão para continuar transgredindo periodicamente a Lei de Deus.
A Bíblia, Palavra Divina revelada aos homens, deixa claro o que o Senhor proferiu em relação à santidade: “SEI-ME-EI SANTOS, PORQUE EU, O SENHOR, SOU SANTO”. Em momento algum encontraremos determinações que consentem com o erro mediante atitude de purificação numa única semana ou em curto espaço de tempo. Temos a ordem de sermos santos porque, apesar de imperfeitos, devemos ter a intenção primordial de não pecarmos, e quando pecarmos, podemos ter a certeza de que o sacrifício de Cristo (e não o nosso), já feito em nosso favor, será o suficiente para nossa purificação.
Aliás, vale dizer que não há nada que contrarie a celebração da ressurreição de Cristo, que é inclusive o maior acontecimento de todos os tempos, já que tão somente nesse ato de amor, consiste nossa redenção.
Porém, infelizmente, a grande maioria da população continuará preferindo seguir o caminho mais fácil, totalmente humano, cumprindo protocolos que livram a consciência, mas não a alma. Mesmo assim, o nosso dever será sempre o de viver a verdade que vai além da mídia ou de qualquer outro veículo que comunique um evangelho confortável. Afinal, lembre-se: Não existem dias santos e dias profanos. Ser santo não é estar por uma semana. É permanecer por toda a vida.
Tenha um ótimo dia !!!
Escrito por: Priscila Lucchesi
Email: prislucchesi@ig.com.br
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo
Data: 18/3/2008
Na semana que antecede a páscoa (começando no domingo de ramos), é larga a divulgação de orientações e significados de datas para muitos que procuram seguir a religiosidade à risca. Isso porque, cerca de quarenta dias depois de uma época marcada por libertinagem e orgias carnavalescas, o indivíduo tem a possibilidade de demonstrar algum tipo de comunhão cristã, como, dentre outras coisas, quando deixa de ingerir carne na sexta-feira.
É interessante como a consciência humana sempre precisa de algo para atenuar ou extirpar a culpa. Alguns escolhem a via do pagamento de penitências, outros fazem procissões ou seguem calendários litúrgicos. Porém, é necessário entender que esses ritos podem até ser religiosos, mas estão longe de serem, de fato, espirituais. Afinal, nada disso justifica o pecado consciente e não evitado, muito menos dá margem de permissão para continuar transgredindo periodicamente a Lei de Deus.
A Bíblia, Palavra Divina revelada aos homens, deixa claro o que o Senhor proferiu em relação à santidade: “SEI-ME-EI SANTOS, PORQUE EU, O SENHOR, SOU SANTO”. Em momento algum encontraremos determinações que consentem com o erro mediante atitude de purificação numa única semana ou em curto espaço de tempo. Temos a ordem de sermos santos porque, apesar de imperfeitos, devemos ter a intenção primordial de não pecarmos, e quando pecarmos, podemos ter a certeza de que o sacrifício de Cristo (e não o nosso), já feito em nosso favor, será o suficiente para nossa purificação.
Aliás, vale dizer que não há nada que contrarie a celebração da ressurreição de Cristo, que é inclusive o maior acontecimento de todos os tempos, já que tão somente nesse ato de amor, consiste nossa redenção.
Porém, infelizmente, a grande maioria da população continuará preferindo seguir o caminho mais fácil, totalmente humano, cumprindo protocolos que livram a consciência, mas não a alma. Mesmo assim, o nosso dever será sempre o de viver a verdade que vai além da mídia ou de qualquer outro veículo que comunique um evangelho confortável. Afinal, lembre-se: Não existem dias santos e dias profanos. Ser santo não é estar por uma semana. É permanecer por toda a vida.
Tenha um ótimo dia !!!
Escrito por: Priscila Lucchesi
Email: prislucchesi@ig.com.br
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo
Data: 18/3/2008
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