Você morreria por uma mentira?
Existe alguém capaz de morrer em prol de mentiras?
Nesta semana me deparei com um livro em minha biblioteca, que li no início da minha caminhada cristã. Era o livro do Josh McDowell, "Mais Que Um Carpinteiro". E foi então, que eu relembrei de uma questão levantada pelo autor sobre Jesus e a morte de cada um dos apóstolos: “Quem morreria em defesa de uma mentira?”. Seguindo a linha de raciocínio do autor, quero lhe convidar para uma conversa ao “pé do ouvido”.
Meu (minha) irmão(ã), você daria a sua vida por uma mentira? Eu não daria! A não ser que eu acreditasse que tal mentira fosse uma verdade – neste caso até poderia ser.
No caso dos doze apóstolos, vale dizer que onze deles tiveram morte de mártir. Morreram por dois fatos: a crença em Jesus como filho de Deus (ou Deus encarnado) e a ressurreição de Cristo. Essas declarações de fé foram feitas por gente que viu, comeu, bebeu e andou com o Senhor Jesus. Levaram os apóstolos a enfrentarem métodos de torturas, flagelos e execução dentre os mais cruéis da época. Vamos relembrar a morte dos doze: Pedro, crucificado; André, crucificado; Mateus, morte pela espada; João morte natural, mas sofreu no exílio na ilha de Patmos; Tiago, filho de Alfeu, crucificado; Filipe, crucificado; Simão, crucificado; Tadeu, morto a flechadas; Tiago, irmão de Jesus, apedrejado; Tomé, traspassado por uma lança; Bartolomeu, crucificado; Tiago, filho de Zebedeu, morte pela espada.
Você pode até argumentar que muita gente na história já morreu por uma mentira; no entanto, pensavam tratar-se de uma verdade. Mas no caso dos apóstolos, se Jesus não fosse quem de fato era e não tivesse feito o que fez; se a ressurreição de Jesus não tivesse ocorrido; se a ressurreição fosse uma grande mentira os discípulos saberiam disso! E o que é pior: teriam morrido por uma mentira sabendo que era mentira! Você morreria por uma mentira sabendo que era uma mentira? Pode ser que encontremos na história um louco que morra por uma mentira, sabendo que é mentira. Mas é impossível doze homens morrerem conscientemente por uma mentira. Um acordo, um pacto de morte por nada?!
O cristianismo é história e está sujeito a testemunhos históricos, já que ele se deu no tempo dos homens. Eu não vivi e nem testemunhei pessoalmente as atrocidades que Adolf Hitler cometeu contra seis milhões de judeus; também não estava lá quando Pedro Alvarez Cabral “descobriu” o Brasil – você estava? Porém, nos valemos de testemunhos de terceiros para a reconstrução de fatos históricos. O que pode ser questionável é se a testemunha é confiável: quem está falando ou contando a história? No caso dos apóstolos eles testemunharam, ensinaram, viveram e morreram pela fé em Jesus Cristo: Deus encarnado, que foi morto na cruz para perdoar nossos pecados; que ressuscitou ao terceiro dia; que é Senhor e Salvador dos homens; que está à direita de Deus Pai e que reina sobre todas as coisas; que voltará pela segunda vez para levar consigo os que a Ele pertencem!
Ouçamos atentamente as palavras do apóstolo Pedro: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade.” (2Pe 1.16).
Se você, como eu, é uma pessoa que não morreria por uma mentira, eu tenho uma proposta para te apresentar: você pode e deve viver por uma verdade!!! Meu desejo é que nós possamos viver a cada dia, a nossa fé em Jesus, de uma forma bonita e vigorosa. Disse Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida.” (Jo 14.6).
Sérgio Fonseca Cruz
eJesus / www.ejesus.com.br
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