Pela tradição, não existiria o telefone
"Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte.
Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
(Mateus 15:1-9)
A avó ensina a filha que vai ensinar a neta, e assim, uma orientação se perpetua por um elo forte, chamado TRADIÇÃO. De fato existem coisas muito importantes como conhecimentos e práticas que graças a essa comunicação hereditária, vão sendo transmitidos de geração em geração, fazendo perpetuar importantes valores sociais, culturais e históricos.
Porém, apesar disso, devemos considerar o lado perigoso da tradição: o fato de que ela pode se solidificar de tal forma na mente das pessoas, a ponto de não ser mais questionada, ou seja, pode consolidar a idéia de que aquilo que foi ensinado é algo imutável, fazendo as pessoas ignorarem o fato de que, na realidade, talvez o que foi transmitido não tenha a importância que atribuem ou então, poderia ainda passar por um aprimoramento. Aqui, vale a menção da notável propaganda de comemoração dos 55 anos da Universidade Makenzie, que dizia: "Já imaginou se Graham Bell não tivesse se especializado em Física e inventado o telefone?", frase acompanhada da imagem de dois copos e um fio que improvisam um instrumento de comunicação primitivo. Em outras palavras, aplicando à nossa reflexão, se ele ficasse satisfeito com o que já existia em termos de comunicação e não ousasse, permaneceria sem construir nada e a sociedade não se desenvolveria. Percebemos portanto, que o conformismo com a tradição pode congelar a visão crítica das pessoas, impedindo qualquer crescimento. Nesse sentido, temos um texto bíblico onde os escribas e os fariseus questionam o Mestre sobre a transgressão dos discípulos quanto à tradição dos anciãos. E qual era a transgressão ?? Comer sem lavar as mãos (Seríssimo né ??). Mas Jesus, como Doutor de sabedoria, devolve a pergunta, indagando o porquê da transgressão de algo infinitamente maior: o mandamento de Deus. Essa lei sim é imutável. Assim, os fariseus agiam ao contrário do que deveriam: congelavam os ensinamentos dos anciãos para um cumprimento absoluto sem questionar o valor disso e burlavam justamente os princípios do Senhor, atribuindo maior importância à uma tradição do que aos ensinamentos do Pai. Hoje, todos nós corremos o sério risco de sermos fariseus, mas o apelo é para que não sejamos. Para isso, devemos estar sensíveis a receber em nossos corações de modo imutável somente aquilo que for a essência da vontade de Deus, lembrando que os valores imbutidos em Sua Palavra são e serão sempre maiores do que todo e qualquer ensinamento, por mais antigo que este seja. Assim, toda e qualquer regra criada por homens, ainda que em relação à própria Palavra de Deus, deve passar pela crivo da razão e da importância, pois hoje, não são poucas as informações deturpadas ou adicionadas em relação ao entendimento da Verdade. Certamente para que Graham Bell chegasse à sua conquista, ele teve que respeitar os conceitos absolutos da lei da física, mas não ficou limitado ao que, por tradição, aprendeu de seus professores, por mais célebres que fossem. Então, não se limite ao que as pessoas te ensinam. Lembre-se: pela tradição, não existiria o telefone !!!
Tenha um ótimo dia !!!
Retirado de http://www.chamagospel.net/
Escrito por: Priscila Lucchesi
Email: prislucchesi@ig.com.br
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo
Data: 10/8/2007
Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim, esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens."
(Mateus 15:1-9)
A avó ensina a filha que vai ensinar a neta, e assim, uma orientação se perpetua por um elo forte, chamado TRADIÇÃO. De fato existem coisas muito importantes como conhecimentos e práticas que graças a essa comunicação hereditária, vão sendo transmitidos de geração em geração, fazendo perpetuar importantes valores sociais, culturais e históricos.
Porém, apesar disso, devemos considerar o lado perigoso da tradição: o fato de que ela pode se solidificar de tal forma na mente das pessoas, a ponto de não ser mais questionada, ou seja, pode consolidar a idéia de que aquilo que foi ensinado é algo imutável, fazendo as pessoas ignorarem o fato de que, na realidade, talvez o que foi transmitido não tenha a importância que atribuem ou então, poderia ainda passar por um aprimoramento. Aqui, vale a menção da notável propaganda de comemoração dos 55 anos da Universidade Makenzie, que dizia: "Já imaginou se Graham Bell não tivesse se especializado em Física e inventado o telefone?", frase acompanhada da imagem de dois copos e um fio que improvisam um instrumento de comunicação primitivo. Em outras palavras, aplicando à nossa reflexão, se ele ficasse satisfeito com o que já existia em termos de comunicação e não ousasse, permaneceria sem construir nada e a sociedade não se desenvolveria. Percebemos portanto, que o conformismo com a tradição pode congelar a visão crítica das pessoas, impedindo qualquer crescimento. Nesse sentido, temos um texto bíblico onde os escribas e os fariseus questionam o Mestre sobre a transgressão dos discípulos quanto à tradição dos anciãos. E qual era a transgressão ?? Comer sem lavar as mãos (Seríssimo né ??). Mas Jesus, como Doutor de sabedoria, devolve a pergunta, indagando o porquê da transgressão de algo infinitamente maior: o mandamento de Deus. Essa lei sim é imutável. Assim, os fariseus agiam ao contrário do que deveriam: congelavam os ensinamentos dos anciãos para um cumprimento absoluto sem questionar o valor disso e burlavam justamente os princípios do Senhor, atribuindo maior importância à uma tradição do que aos ensinamentos do Pai. Hoje, todos nós corremos o sério risco de sermos fariseus, mas o apelo é para que não sejamos. Para isso, devemos estar sensíveis a receber em nossos corações de modo imutável somente aquilo que for a essência da vontade de Deus, lembrando que os valores imbutidos em Sua Palavra são e serão sempre maiores do que todo e qualquer ensinamento, por mais antigo que este seja. Assim, toda e qualquer regra criada por homens, ainda que em relação à própria Palavra de Deus, deve passar pela crivo da razão e da importância, pois hoje, não são poucas as informações deturpadas ou adicionadas em relação ao entendimento da Verdade. Certamente para que Graham Bell chegasse à sua conquista, ele teve que respeitar os conceitos absolutos da lei da física, mas não ficou limitado ao que, por tradição, aprendeu de seus professores, por mais célebres que fossem. Então, não se limite ao que as pessoas te ensinam. Lembre-se: pela tradição, não existiria o telefone !!!
Tenha um ótimo dia !!!
Retirado de http://www.chamagospel.net/
Escrito por: Priscila Lucchesi
Email: prislucchesi@ig.com.br
Cidade: Campinas
Estado: São Paulo
Data: 10/8/2007
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